Sei que o alvo do blog é falar de e para adolescentes, mas esta semana, no dia 14/12 foi aprovada na Câmara dos deputados em uma comissão especial a "lei da palmada" PL7672/10 (mais informações aqui).
Como próximo passo ela irá para o Senado, mas será que ela é boa?
É claro que todos nós somos contra pais descontrolados que abusam verbal, física e sexualmente de seus filhos, mas a lei vai além deste tipo de violência, ela diz que qualquer castigo corporal, moderado ou não, com propósito ou não, baseado em princípios religiosos ou não, enfim, qualquer castigo é crime:
“Art. 17-A. A criança e o adolescente têm o direito de serem educados e cuidados pelos pais... sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto.
Em outras palavras, um processo disciplinar no qual um pai sem ira, no momento oportuno, aplica de forma controlada a disciplina, um castigo, como forma de ensinar que todo erro traz consequência, isso se tornará um crime passível inclusive de perda da guarda conforme o parágrafo 129 da L8069 (aqui).
Um pai evangélico deve disciplinar seus filhos ou não?
Se você tem dúvidas do ensino bíblico quero sugerir um estudo do Julio Severo sobre a "Importância de disciplinar os filhos". Este estudo tem dezenas de textos bíblicos, mas quero mostrar somente um:
“Aquele que poupa a vara odeia seu filho, mas aquele que o ama tem o cuidado de discipliná-lo”. (Provérbios 13:24 NIV)
Para nós pais
Muitos hoje tem trocado os princípios claros da Bíblia por outras formas de agir. Lembre-se, Deus é mais sábio do que qualquer educador baseado em princípios humanistas e vale a pena ouvir o que Ele diz.
Para os filhos
Um pai que se importa e o corrige será sempre melhor do que aquele que não o faz. Pode parecer bom não ter uma consequência para minhas decisões erradas, no entanto a vida não é assim, aprender cedo que todo erro tem uma punição e temê-la salvará sua vida quando for adolescente e adulto. Pense nisso.
Como próximo passo ela irá para o Senado, mas será que ela é boa?
É claro que todos nós somos contra pais descontrolados que abusam verbal, física e sexualmente de seus filhos, mas a lei vai além deste tipo de violência, ela diz que qualquer castigo corporal, moderado ou não, com propósito ou não, baseado em princípios religiosos ou não, enfim, qualquer castigo é crime:
“Art. 17-A. A criança e o adolescente têm o direito de serem educados e cuidados pelos pais... sem o uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto.
Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, considera-se:
I - castigo corporal: ação de natureza disciplinar ou punitiva com o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente."
Em outras palavras, um processo disciplinar no qual um pai sem ira, no momento oportuno, aplica de forma controlada a disciplina, um castigo, como forma de ensinar que todo erro traz consequência, isso se tornará um crime passível inclusive de perda da guarda conforme o parágrafo 129 da L8069 (aqui).
Um pai evangélico deve disciplinar seus filhos ou não?
Se você tem dúvidas do ensino bíblico quero sugerir um estudo do Julio Severo sobre a "Importância de disciplinar os filhos". Este estudo tem dezenas de textos bíblicos, mas quero mostrar somente um:
“Aquele que poupa a vara odeia seu filho, mas aquele que o ama tem o cuidado de discipliná-lo”. (Provérbios 13:24 NIV)
Para nós pais
Muitos hoje tem trocado os princípios claros da Bíblia por outras formas de agir. Lembre-se, Deus é mais sábio do que qualquer educador baseado em princípios humanistas e vale a pena ouvir o que Ele diz.
Para os filhos
Um pai que se importa e o corrige será sempre melhor do que aquele que não o faz. Pode parecer bom não ter uma consequência para minhas decisões erradas, no entanto a vida não é assim, aprender cedo que todo erro tem uma punição e temê-la salvará sua vida quando for adolescente e adulto. Pense nisso.
O Estado não tem o direito de decidir como devo educar ou não meus filhos. Isto não compete a sua esfera de soberania.
ResponderExcluirSe aprovada esta lei não mudará em nada minha atitude para com meus filhos, pois a amorosa disciplina física é ponto fundamental para a educação e amadurecimento de toda criança. Sem a dor não se da valor a obediência.
Olá, eu não acho que deva existir lei para isso.
ResponderExcluirSou cristã, tenho 22 anos.
E que dizer que meus pais, principalmente meu pai, sempre me bateu para me disciplinar. E isso me fez ser uma criança ainda mais revoltada, qto mais ele me batia eu fazia mais malcriação e ria pra fingir que não estava doendo, na verdade estava e muito, o que me fez crescer com muitas revoltas.
E meu relacionamento de carinho com meu pai modificou muito, eu não ria mais das brincadeiras dele, e o respondia por qualquer coisa.
Agora, depois de grande que eu consegui ser curada dessas mágoas através de Jesus Cristo.
Apesar de nascida e criada na igreja, estava muito revoltada com tudo isso e o diabo não me deixava ver qual era o motivo da minha raiva.
Quando participei de um seminário "transformando corações" do "veredas antigas" ministrado pelo Craig Hill da Universidade da Família (UDF), o Espírito Santo me revelou esta mágoa e eu pude liberar perdão aos meus pais, mas confesso que o Espírito Santo tem trabalhado isso em mim a cada dia, pq o diabo sempre tenta me trazer essa mágoa novamente.
Por isso não sou a favor dos pais baterem nos filhos mas também não acho que o Estado tenha que interferir na criação de nossos filhos.
Abraços queridos.
Andreza, obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirSegundo Hb 12.11 a disciplina dos pais é comparada à disciplina de Deus. É claro que nem todo pai age conforme a Palavra e disciplina o filho de forma correta.
(Heb 12:11) Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.
Acredito que a disciplina não ocorre somente na hora da correção, ela é um processo que começa no exemplo, se expande no ensino e treinamento, continua na admoestação e culmina com a correção (quando necessário). Uma mudança neste processo pode causar feridas, e feridas profundas.