Em um século no qual se fala e tanto
se ouve falar sobre amor, talvez nunca houve tanta falta de entendimento dessa
palavra e seu significado. Nós vivemos um amor “hippie”, que acha que somente
falar essa palavra, já faz com que ela cumpra com seu dever. E se você é
cristão ou se já teve algum contato com o cristianismo, provavelmente você sabe
que um dos grandes ensinos que Jesus Cristo deixou, foi o de amar a Deus! Mas
será que nós realmente entendemos o que é amar a Deus e quais as implicações
disso? Será que entendemos o que Cristo quis dizer, ou só repetimos o que
ouvimos em algum lugar, que nem lembramos onde?
Ao dizer isso, ele está
respondendo um grupo de fariseus que perguntou qual seria o mandamento mais
importante, esperando que Cristo cometesse um deslize em sua resposta. Quando
eles perguntaram isso, estavam referindo-se aos 10 mandamentos dados por Deus
nas mãos de Moisés, com ordens claras sobre o padrão moral que o povo de Israel
deveria buscar. Jesus não resumiu a lei só ao amar a Deus, ele continuou
falando do amor para com o próximo, mas iremos nos focar na 1º das duas
respostas que resumem o todo da lei.
Assim
como as pessoas de hoje não tem entendido o real significado do amor, os fariseus
não haviam entendido o significado central da lei. Se olharmos para os 10
mandamentos, veremos que ele é dividido, sendo os 4 primeiros mandamentos
referentes ao nosso relacionamento com Deus, e os outros 6 abordam o
relacionamento horizontal do homem com o próximo. Se pegarmos os dois primeiros
mandamentos, veremos que Deus é “ciumento” e quer nossa adoração somente a ele.
Isso porque ele nos ama e quer que nós nos relacionemos com nosso criador (ele).
Se olharmos para Adão e Eva, veremos que eles escolheram não confiar em Deus e
criaram um ídolo nos seus corações, que era a promessa de grandeza. Deus pede
que não tenhamos ou façamos ídolos, para que tenhamos um relacionamento íntimo
com ele, assim como era antes do pecado. Agora, como nós podemos deixar nossos
ídolos e amar a Deus de forma completa?
Primeiro, temos que entender que
o amor é algo racional, pensado e vivido através das nossas ações. Não é algo
sentimental, temporal e inconsistente. Portanto, o princípio do amor a Deus é o
temor! Nós temos um entendimento errado dessa palavra e do significado por
trás. Temor não é medo, mas reverência. É o respeito a alguém por conhecer quem
ele(a) é, o que fez e qual sua importância. Por isso provérbio diz que “O temor
do Senhor é o princípio da sabedoria” (Sl 9.10). Porque quando entendermos o
tamanho de Deus que ele começará a ser mais admirado por nós. Romanos 1.25 diz
que os homens escolheram adorar a criação e não ao criador, erro esse que não
produziu um temor/admiração para com Deus, e fez com que afundassem no pecado,
corrompendo aspectos perfeitos da criação. Portanto, entenda que se você não
buscar temer, admirar e como conclusão disso, amar a Deus, você afundará no
pecado, por conta de ser levado pela ilusão do mundo e o que ele oferece.
Você realmente quer amar a Deus?
Então leia, medite e se aprofunde na Bíblia. Ela oferece um retrato de Deus que
não o descreve de forma completa, mas nos faz entender que o que nos é dito já
é o bastante para termos uma ideia da grandiosidade dele! Leia os salmos e veja
como os salmistas tinham claro no seu coração um temor de Deus por conta de
entenderem o que ele é, e por ter conhecimento do que ele fez. Veja como isso
produzia bons resultados, partindo do amor e chegando na dependência e
paciência, por meio da oração.
Eu te desafio a amar a Deus de
verdade. A gastar mais tempo com ele, lendo a bíblia, orando, cantando músicas
que lhe tragam a memoria a grandiosidade dele. Pois, se você acredita que
Cristo morreu em um madeiro para que você fosse salvo, mesmo você não
merecendo, ele (Deus) deve ser amado, porque ele primeiro nos amou, e
demonstrou claramente isso. E mais que isso, procure mostrar de forma prática
esse amor. Seja na escola, faculdade, trabalho ou família, mostre que suas
atitudes horizontais só são um eco do seu amor vertical.
“Ame o Senhor, seu Deus, de TODO o seu CORAÇÃO, de TODA sua ALMA, e de
TODA a sua MENTE.” – Mateus 22.37
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